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Pareamento entre Libido e Graça

 A libido e a graça são conceitos diferentes, e não há uma relação intrinsecamente direta entre eles na psicologia ou na teologia.
A libido, na psicanálise de Sigmund Freud, refere-se à energia psíquica que impulsiona os instintos sexuais e de vida em geral. Já a graça, na teologia cristã, é a ação divina que concede salvação e santidade aos seres humanos, mesmo que não a mereçam.
Enquanto a libido é um conceito da psicologia que se concentra na dinâmica interna do indivíduo, a graça é um conceito teológico que se concentra na relação entre o indivíduo e o divino. Portanto, não há uma relação direta entre a libido e a graça.
Embora a libido e a graça sejam conceitos diferentes, é possível estabelecer um pareamento entre a gratuidade da libido e a gratuidade da graça em um sentido mais amplo.
A gratuidade da libido, na teoria psicanalítica, se refere ao fato de que a energia psíquica da libido não é direcionada por escolha consciente ou por meritocracia. Ela flui livremente, podendo ser direcionada para diferentes objetos, e nem sempre se pode explicar racionalmente a escolha de um objeto em particular.
Da mesma forma, a gratuidade da graça se refere ao fato de que a ação divina da graça é concedida livremente, sem que o indivíduo a mereça ou possa reivindicá-la por seus próprios méritos. A graça é concedida sem uma justificativa lógica ou racional, e não é influenciada pela escolha humana.
Assim, em ambos os casos, a gratuidade é uma característica essencial: a energia psíquica da libido flui livremente, e a graça é concedida independentemente dos méritos humanos. Portanto, pode-se dizer que há um pareamento entre a gratuidade da libido e a gratuidade da graça em um sentido mais amplo.


E nisto consiste a direcionalidade de significantes em formar cadeias de significados: Fazer o pareamento entre a vaporosidade do encantamento dos mundos internos em ligação emocional para conduzir cerimônias ou rotinas de personalização de hábitos.

Eis a esperança que deposito em vida: A ideia de que a direcionalidade dos significantes está relacionada à formação de cadeias de significados que são estabelecidos a partir da conexão emocional com os mundos internos. Essa conexão emocional pode ser utilizada para conduzir cerimônias ou rotinas que visem à personalização de hábitos.

De maneira geral, a direcionalidade dos significantes em formar cadeias de significados pode ser vista como um processo de construção de sentido a partir de elementos que possuem uma carga emocional. Essa carga emocional pode ser utilizada como uma espécie de guia que direciona a criação de novos significados, que por sua vez influenciam nossos pensamentos, sentimentos e comportamentos.

O pareamento entre a vaporosidade do encantamento dos mundos internos em ligação emocional pode ser visto como a capacidade de conectar as emoções internas com elementos simbólicos, como palavras e imagens, que ajudam a dar forma e significado a essas emoções. Esse processo de conexão pode ser utilizado para conduzir cerimônias ou rotinas que visam à personalização de hábitos, ou seja, que ajudam a estabelecer novos comportamentos e hábitos que estejam alinhados com nossas emoções e desejos internos.

Em resumo, a direcionalidade dos significantes em formar cadeias de significados pode ser vista como um processo que nos ajuda a construir sentido a partir de elementos simbólicos que possuem uma carga emocional. Esses significados podem ser utilizados para direcionar nossos pensamentos, sentimentos e comportamentos, e podem ser usados para conduzir cerimônias ou rotinas que visam à personalização de hábitos.

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